DIETA – Entenda a diferença entre os 7 Tipos mais comuns no Brasil e escolha a sua!

Olá, tudo bem? Bora perder peso? Quer Emagrecer? Quer saber mais sobre perda de peso?
Hoje eu vou falar sobre os 7 Tipos de Dieta mais comuns no Brasil atualmente, entre elas a “queridinha” do momento a Low Carb!

Já aconteceu com você?

É sábado à noite, você mega animada pra sair.

Vai ser aquela festa, balada ou jantarzinho romântico tão esperado, e você já tinha até programado AQUELA roupa que é certeira.

Você veste, se olha no espelho, e… bate o desânimo: aquele jeans perfeito – ou O vestido que sempre te valorizou – parece não ter ficado tão incrível como antes.

Aí, você troca por outra peça, olha de novo, e nada.

Muda o vestido, e também não agrada.

No fim, você acabou saindo já chateada, e prometendo a si mesma que:

“de segunda-feira não passa”

“vou queimar essa gordurinha”

“agora vou perder peso de verdade”!

Se já aconteceu com você, saiba que não está sozinha.

Mas nada de desanimar!

Vem comigo, vamos desvendar agora, JUNTAS, esse mundo das dietas e de como perder peso com elas!

Pra começar, vamos entender O QUE É DIETA

Ao contrário do que normalmente entendemos, e que se fala por todo canto, dieta não é sinônimo de restrição alimentar.

Mas… por que entender essa diferença é importante, Luiza?

Eu explico! A diferença vai mudar a sua forma de ver e de lidar com o assunto e isso acredite vai te ajudar a perder peso.

E isso, vai por mim, vai fazer toda a diferença no resultado da sua dieta (que não precisa ser restritiva, lembra?)…

Então, bora: Dieta é a nossa rotina alimentar, é tudo o que comemos em um dia.

Logo, para emagrecer, não é preciso adotar uma dieta RESTRITIVA (agora, sim, estamos falando em cortar alimentos).

Você pode readequar a sua dieta, equilibrar os alimentos e os grupos de alimentos dentro da sua rotina, sem necessariamente passar vontade.

Tem gente, e até alguns médicos, que prefere eliminar peso de maneira mais acelerada num período determinado (ou seja, com prazo pra acabar), por urgência (para uma cirurgia, por exemplo) ou como forma de incentivo.

Mas, olha, para fazer isso preciso te dizer que é recomendável sempre buscar a orientação de um médico ou nutricionista, ou outro profissional competente, pra evitar riscos à sua saúde.

Outra dica importante: após a perda de peso programada, para manter seu peso ideal, nada melhor do que reeducação alimentar!

Agora que já entendemos o conceito, vamos ao principal!

Pesquisei e listei, aqui nesse artigo, as 7 dietas mais faladas do momento!

1) Dieta Low Carb

Designed by Freepik

“Low carb” quer dizer, numa tradução livre, redução de carboidratos ou baixo nível de carboidratos.

Essa redução pode variar entre 10 a 15% do carboidrato total ingerido por dia.

Complicado?

Imagine um círculo dividido em três partes com uma diferença mínima entre elas.

Aqui no caso da dieta Low Carb, os grupos de alimentos permitidos são:

• carboidratos complexos (grãos integrais e algumas frutas) 40 a 45%,
• proteínas 30%
• e lipídios 30% (gorduras).

Lembrando que os valores podem variar de pessoa para pessoa, não sendo recomendado reduzir abaixo de 40% a quantidade de carboidratos.

Ou seja, resumindo:

• Se você ingere 2000 calorias por dia, e quer baixar os carboidratos ao valor mínimo possível (40% do total calórico):
  • o total de tubérculos (batatas, mandioca, etc), cereais (arroz, etc) e frutas (de preferência as com alto índice de fibras) deve bater 800kcal;
  • proteínas (preferencialmente, as magras, como peixes, carne vermelha sem gordura, peito de frango, etc) devem chegar totalizar 600kcal;
  • e lipídios (preferencialmente os saudáveis, como as gorduras das oleaginosas – amendoim, amêndoas – e os azeites) outros 600kcal.

Achou difícil?

Calma, nada de desanimar!

Eu tenho, aqui no blog, esse material aqui  que vão te ajudar e muito:

• Cardápios para Emagrecer – 7 Sugestões de Cardápios Low Carb
• Dieta de 21 Dias Low Carb
• e esse artigo aqui: Os 21 Melhores Legumes Low Carb 

2) Dieta Atkins

Sua base é parecida com a da dieta Low Carb, porém, não é considerada tão saudável.

Isso, porque a Atkins não prioriza as proteínas e gorduras saudáveis, e esse “libera geral” pode acarretar em prejuízos para o sistema cardiovascular, se utilizada por um período longo.

Também conhecida como “dieta das proteínas”, ela foi desenvolvida em 1970 pelo médico cardiologista norte-americano Robert Atkins.

Ela reduz de forma radical a ingestão de carboidratos, e “libera” proteínas gordurosas, como o bacon e ovos, além de embutidos, como presunto e salame.

Nessa fórmula, os carboidratos são reduzidos a drásticos 25% do total da dieta – o que pode ser perigoso a longo prazo, também! – e, por isso, há uma certa polêmica e nenhum consenso a seu respeito entre os especialistas.

A eficácia na queima de gordura se deve ao mesmo mecanismo da Low Carb – o organismo é obrigado a recorrer às gorduras para não ficar sem “combustível” para as atividades diárias.

3) Dieta Dukan

A Dieta Dukan, assim batizada em homenagem ao médico nutrólogo Pierre Dukan que desenvolveu o método, também se baseia na redução de carboidratos e no destaque para as proteínas.

A diferença fica por conta da restrição alimentar (olha ela aqui): apenas 100 alimentos são permitidos, a depender da fase!

São quatro fases:

• Ataque: (1 a 7 dias de duração, você pode perder até 3kg de peso) é a fase do “choque”.
  • Nessa fase, só são permitidas proteínas magras, e a única exceção é o farelo de aveia, liberado para consumo somente uma vez ao dia (uma porção).
• Cruzeiro: (tempo indeterminado) passa a ser permitido incluir legumes e verduras no cardápio, mantendo do lado de fora, claro, a batata, que tem alto índice glicêmico.
  • No entanto, mesmo os legumes e verduras devem ser consumidos com moderação – o cardápio deve ser intercalado, um dia o cardápio da fase 1, no outro, o cardápio da fase 2.
• Consolidação: (inicia após perda total programada) nessa fase, a duração depende de quantos quilos foram eliminados – são 10 dias para cada quilinho queimado!
  • Aqui, ainda que proteínas e verduras continuem sendo prioridade, algumas frutas e cereais integrais (massas e pães incluídos) estão liberados, desde que em porções controladas.
  • Outra grata novidade na fase da consolidação são as “refeições de gala”, uma espécie de prêmio, limitadas a uma por semana.
  • No entanto, as quintas-feiras são, obrigatoriamente, de PP – proteína pura -, como forma de compensação.
• Estabilização: nessa fase, a vida volta ao normal (ufa!), e você pode voltar a consumir os alimentos que quiser.
  • Porém, deve reservar um dia da semana para seguir o cardápio da fase 1.
  • Outra observação importante é o consumo do farelo de aveia ou de trigo, que deve ser feito, também, uma vez por semana, para garantir uma boa dose de fibras na alimentação.

Outra diferença importante: na dieta Dukan, não pode ficar parado!

Claro que você não precisa virar atleta profissional, mas é fundamental caminhar, ao menos, 25 minutos por dia.

E 40 minutos, caso você tenha se jogado na happy hour no dia anterior.

4) Dieta de South Beach

Falei bastante de dietas um tanto radicais, a Dukan, inclusive, que exige severas restrições alimentares.

Agora, uma dieta que não foca tanto em perda de peso imediata, mas sim na perda de peso com saúde, visando longo prazo, e que flerta com a boa e velha reeducação alimentar: a Dieta de South Beach.

Desenvolvida pelo Dr Arthur Agatston, da Flórida (por isso o nome da dieta), inicialmente tinha como objetivo controlar os níveis de insulina e de colesterol, promovendo a saúde do sistema cardiovascular dos seus pacientes.

A perda de peso verificada nos resultados dos pacientes foi o “efeito colateral” encontrado pela equipe, e foi a partir daí, que a dieta ganhou o mundo.

A dieta de South Beach é dividida em três fases:

• Estágio 1: (duas semanas de duração) fase mais “rígida”, onde são liberados apenas os alimentos considerados mais saudáveis, e somente grupos da proteína e dos lipídios – peixes e alguns frutos do mar; azeites; ovos; soja; castanhas (porções controladas); carnes vermelhas, frango e peru (sem pele), salsichas; vegetais e queijos magros.
• Estágio 2: (duração por tempo indeterminado, de acordo com a perda total de peso programada) após “dar um choque” no organismo, o objetivo é voltar a incluir, gradualmente, os carboidratos na dieta.
  • Aqui, passam a ser permitidos carboidratos de baixo índice glicêmico, como o arroz integral, macarrão integral, pães integrais e frutas.
• Estágio 3: após perder todo o excesso de peso pretendido, você está apto a comer o que quiser.
  • Porém, como adquiriu maior consciência de quais são os alimentos “bons” e os alimentos “maus”, passou a ter condições de fazer escolhas mais saudáveis e, assim, manter o peso ideal conquistado.

5) PronoKal

Seguindo a mesma linha das dietas proteicas, a PronoKal tem uma diferença em relação às três que listei acima:

ela não permite o consumo de qualquer proteína.

Outro diferencial, é que a alimentação é individualizada, embalada em sachês fabricados de acordo com as necessidades de cada pessoa.

Por esse motivo, é também conhecida como “Dieta da Nasa”.

O cuidado com as vitaminas também é levado em consideração, e o balanço entre elas também é incluído na alimentação da PronoKal.

O modelo dessa dieta é parecido com os das anteriores, sendo dividido em três fases:

• Ativa;
• Adaptação Fisiológica;
• e Manutenção.

6) Dieta Low Fat

O nome lembra a dieta Low Carb, e é baseada também na redução de um grupo alimentar.

Mas não se engane, o mecanismo é diferente!

A perda de peso, atestam estudos e especialistas, é verdadeira e parecida nos dois casos

Mas a dieta Low Fat pode ser uma boa amiga de quem tem uma dificuldade maior na hora de abrir mão dos carboidratos.

As proporções são parecidas, mudando, claro, o grupo prioritário e o grupo que deve sofrer um “leve corte”: 

Lembrando, claro, que os percentuais e proporções devem ser adequados a cada indivíduo.

Importante ressaltar, que o resultado da dieta, seja ela qual for, depende das escolhas que cada indivíduo faz, mesmo dentro da dieta restritiva adotada.

Logo, se você optar por carnes magras, frutas com elevado teor de fibras, carboidratos de baixo índice glicêmico, óleos como azeite de oliva e de canola ou girassol, a perda de peso tende a ser maior.

No caso da Low Fat, não é diferente.

Apesar de liberados os carboidratos, quanto mais “saudáveis” forem os escolhidos, maior será a queima do excesso de gordurinhas.

7) Dieta do Mediterrâneo

Já considerada clássica, e mundialmente conhecida por seus benefícios que vão além da perda de peso.

A dieta do Mediterrâneo é uma excelente aliada para quem quer aprender a comer direito, sem abrir mão do sabor.

Designed by Freepik

A Dieta do Mediterrâneo tem esse nome, porque corresponde aos hábitos alimentares dos povos que habitam o entorno do Mar Mediterrâneo.

Tais hábitos sendo fruto do estilo de vida à beira-mar e, obviamente, dos alimentos que são produzidos naquela região.

Então, fazem parte dessa dieta:

• o azeite de oliva, rico em ômega 3
• peixes ricos em ômega 6
• crustáceos
• laticínios
• frutas
• levando sempre em conta a preferência pelos alimentos mais frescos e menos industrializados.

Outros elementos que turbinam a saúde e ajudam a perder peso são os temperos frescos incluídos no preparo dos alimentos, tais como:

• o manjericão
• e o tomilho, por exemplo.

Eles contêm substâncias bioativas que podem tornar a pele mais bonita, além de ajudar na digestão!

Como o estilo de vida também faz parte, a vivência ao ar livre, caminhadas, a prática de alguma atividade ao ar livre, também vão colaborar para a perda de peso e ganho em qualidade de vida.

Repare que, aqui, os benefícios vão além, o que pode te ajudar a manter o peso conquistado e te proporcionar uma vida mais ativa e feliz!

Dicas!

Seja qual for a dieta escolhida, é fundamental que você tenha em mente que o mais importante é o cuidado que você decidiu ter com você mesmo.

Outro ponto importante é o quanto a atividade física pode potencializar a perda de peso – e modelar o seu corpo.

Caso você não tenha paciência, ou não tenha aptidão para esportes ou academia, busque outras formas de curtir a vida ao ar livre, porque isso vai te ajudar a perder peso.

Pode ser que você acabe encontrando algo que te valorize e te faça bem, não é mesmo?

Veja também o Post sobre as diferenças entre as Dietas Vegetariana e a Dieta Vegana. Mas que dieta para mim elas são estilo de vida!

Quer mais dicas de como chegar ao peso ideal de forma saudável e rápida?

Então, assine a minha Lista VIP, e fique sabendo primeiro das minhas publicações!

Ah, não esqueça de deixar o seu comentário abaixo também!

É muito importante para mim!